4/13/2008

Obama diminui vantagem de Hillary entre superdelegados



Por John Whitesides
WASHINGTON (Reuters) - Barack Obama ganha terreno constantemente contra Hillary Clinton entre os superdelegados do Partido Democrata, praticamente anulando a vantagem da ex-primeira-dama na corrida pela indicação partidária para a eleição presidencial norte-americana.
Em um perigoso sinal para Hillary, Obama reduziu substancialmente nos últimos meses a vantagem dela entre os superdelegados, quase 800 autoridades e líderes do partido que têm liberdade para apoiar qualquer candidato.
"Obama conseguiu mais delegados, ele teve mais votos, ele arrecadou mais dinheiro e agora você vê o mesmo acontecendo com (o apoio dos) superdelegados", disse Simon Rosenberg, presidente do grupo democrata NDN.
Nem Obama nem Hillary devem conseguir o número de delegados necessários para garantir a indicação partidária, o que deve deixar a decisão para os superdelegados. O indicado do Partido Democrata enfrentará o republicano John McCain nas eleições de novembro.
Apesar do forte lobby feito por Hillary, a maioria dos superdelegados que decidiram sobre o apoio desde janeiro optaram por Obama, o que reduziu a vantagem da ex-primeira-dama de 100 para 30 superdelegados.
A contagem da MSNBC dá a Hillary 256 superdelegados contra os 225 de Obama, senador por Illinois que ganhou força no último mês com mais de 24 apoios de superdelegados contra alguns poucos conseguidos por Hillary, senadora por Nova York.
Obama tem sugerido que os superdelegados apoiem o candidato que conseguir mais delegados e maior número de votos nas prévias democratas. Ele tem vantagem de cerca de 130 delegados sobre Hillary e conseguiu 700 mil votos a mais que a ex-primeira-dama, excluindo-se as votações da Flórida e de Michigan, canceladas pela cúpula do Partido Democrata.
REUTERS ES

Brasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil

O Brasil ocupa a segunda posição entre os dez países que mais conseguiram reduzir o número de mortes de crianças com menos de cinco anos desde 1990, de acordo com uma edição especial sobre as Metas do Desenvolvimento do Milênio preparada pela revista médica britânica The Lancet.
O Brasil só ficou atrás do Peru na lista dos países que mais avançaram e vai precisar reduzir em apenas 0,6% a taxa de mortalidade infantil até 2015 para alcançar a meta.
O Brasil reduziu de 57 para 20 o número de mortes nessa faixa etária a cada mil nascimentos entre 1990 e 2006, uma diminuição de 65%. A meta do país para 2015 é reduzir para 19 o número de mortes a cada mil nascimentos.
A edição especial da The Lancet foi elaborada com base no relatório Contagem Regressiva para 2015 - Sobrevivência Infantil e Maternal, preparado por um grupo que monitora as medidas adotadas por 68 países para alcançar as Metas do Desenvolvimento do Milênio referentes ao assunto.
O Brasil também aparece em quarto lugar na lista dos dez países - entre os 68 analisados - com a mais baixa taxa de mortalidade materna - 110 em cada cem mil mulheres, nas estimativas mais recentes.
Em 2005, quando a contagem regressiva começou e o primeiro relatório foi preparado, o Brasil já apresentava condições para cumprir essas metas.
Ao todo, apenas 16 países mostram avanços indicando que podem alcançar a meta para reduzir a mortalidade infantil. O número representa menos de um quarto dos 68 países prioritários, nos quais ocorrem 97% das mortes infantis e maternas registradas em todo o mundo.
Na análise do quadro de cada país, são levados em conta as taxas atuais de mortalidade infantil e materna, as causas das mortes, os fatores nutricionais e a presença e cobertura de programas de saúde voltados a áreas específicas como vacinação e atendimento pré-natal.
O grupo que prepara a contagem regressiva é formado por representantes da Organização Mundial da Saúde, Unicef e instituições de ensino médico.
Surpresas
No relatório desse ano, três países conseguiram pela primeira vez apresentar condições indicando que devem alcançar a meta de redução de mortalidade infantil - China, Haiti e Turcomenistão.
Enquanto grande parte dos países da África subsaariana teve pouco ou nenhum avanço, a Tanzânia obteve progresso considerável, surpreendendo os pesquisadores.
Devido a uma combinação de alto investimento público no setor de saúde e intervenções em áreas-chave como vacinação e distribuição de redes tratadas com inseticidas para prevenir a malária, o país conseguiu reduzir em 24% a taxa de mortalidade infantil entre 2000 e 2004.
Entre os países que menos avançaram e nos quais a taxa de mortalidade infantil na verdade aumentou estão Chade, Camarões, África do Sul, Congo, Zimbábue e Botsuana.
A Meta do Desenvolvimento do Milênio 4 estabelece que os países devem reduzir em dois terços o número de mortes infantis.
Já a Meta 5 estipula que os países devem reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna.BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Caso Isabella: Polícia acha vestígios de sangue em carro

A Polícia de São Paulo encontrou novas pistas que podem ajudar a solucionar a morte da menina Isabella, de 5 anos. Investigadores revelaram que vestígios de sangue foram encontrados por uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) dentro do Ford Ka do casal Alexandre Carlos Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá e no apartamento no 6º andar do Edifício Residencial London - de onde a garota caiu no sábado. O delegado titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, trabalha com a hipótese de homicídio, apontando que há fortes indícios de que a criança tenha sido arremessada por alguém.
Foram encontradas marcas de sangue na maçaneta da porta da sala e no hall de entrada. Também foram coletados fios de cabelos que estavam no chão da sala e peças da roupa que Alexandre usava naquele sábado que estavam no banheiro do apartamento ao lado, que pertence à irmã dele. Ainda não se sabe de quem e de quando são as marcas de sangue, que serão agora analisadas por meio de testes de DNA.
Os policiais acreditam que essas evidências irão compor um cenário mais preciso do caso para responder às muitas questões que não foram explicadas pelos depoimentos. Os peritos também conseguiram determinar que o sangue encontrado no dia do crime no lençol do quarto em que a menina teria sido deixada dormindo caiu de alguma pessoa que estava em pé ou sendo carregada.
Os peritos procuraram por provas no apartamento das 20h30 de anteontem até 1 hora da madrugada de ontem. Eles usaram um composto químico conhecido como luminol - em contato com sangue, ele reage e libera uma luz verde ou azulada, indicando marcas de sangue que seriam imperceptíveis a olho nu. Segundo um investigador, a polícia ainda não tem outros suspeitos do crime além do casal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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O TOA_TOA está de volta e com estilo!!!!!